Pesquisadores da WRI Brasil através do Adapta Sertão junto a
Cooperativa Ser do Sertão apresentaram na comunidade do Mateus no município de
Pintadas, resultados de uma pesquisa elaborada através de uma parceria com a Rede
de Desenvolvimento Humano (REDEH).
Na oportunidade a pesquisa foi apresentada a agricultores e
agricultoras familiares, além de lideranças políticas, que puderam ter acesso a
dados científicos, sobre como estar o estado da Caatinga, que hoje vem sendo
castigada pelo desmatamento sem controle de muitos agricultores familiares e de
grandes e médios proprietários latifundiários da região.
Outra pauta abordada também pelo gerente de floresta Aurélio
Padovezi e os dois analistas de pesquisa Rafael Barbieri e Mariana Oliveira,
foi resgatar os conhecimentos tradicionais e com uma junção com a tecnologia de
produção agroecológica para que possa ser uma aliada ao reflorestamento de
plantas nativas da cultura sertaneja, e
que se adaptem às mudanças climáticas, assim vindo a ser restaurar caatinga.
Foi abordado também
a questão da fábrica de polpas de frutas, da cooperativa Ser do Sertão,
que mostra com sonhos e força de vontade é possível ter desenvolvimento rural
sustentável, a fábrica produz polpas com espécies nativas do bioma local, assim
é o caso do umbu, que sua poupa já vem sendo comercializada em escolas públicas
do município.
A intenção desse projeto de
fabricar poupa de fruta levou mais de uma década para que se convertesse em um
movimento capaz de dar o pontapé inicial para a transformação da economia
local. E em 2015, a parceria entre
diferentes organizações da sociedade civil, WRI Brasil, Rede de Desenvolvimento Humano (REDEH) e a Cooperativa Ser do Sertão
contribuiu com a regularização da indústria comunitária de produção de polpa de
frutas Delícias do Jacuípe.
ASCOM Adapta Sertão
Dell Brandão
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