Foi realizada na manhã desta
terça-feira, 2 de maio na cidade de Ipirá a sessão ordinária da Câmara de
Vereadores, na qual o artesão Julho
Oliveira Silva, representando os comerciantes e artesãos do Mercado de Artes do
município, fez uso da tribuna livre daquele parlamento para solicitar o empenho
dos vereadores para resolver o impasse entre a categoria e o poder público
municipal, desde que o Mercado de Artes incendiou no dia 22 de novembro de 2016.
Entenda o caso
Um incêndio de grandes proporções atingiu, na noite de 22 novembro de 2016, o
Mercado de Artes do município de Ipirá, um dos principais pontos turísticos da
cidade.
Informações
de testemunhas dão conta de que populares chegaram a saquear mercadorias de
estabelecimentos, o escritório de Administração do local, também foi arrombado
e vários produtos eletrônicos, chegaram a ser levados por populares enquanto o
fogo se espalhava pelo local. Até o momento, não há estimativas de quanto foi o
prejuízo.
Vários
carros pipas foram enviados ao local da ocorrência. Segundo informações o
incêndio teve início por volta das 21hs, quando o fogo começou a se espalhar
pelo estabelecimento .Um laudo pericial irá apontar quais foram as causas que
provocaram o incêndio.
Segundo o senhor Júlio, já se passaram quase seis meses do incêndio e até então nem o entulho foi retirado do interior do mercado.
“Nós
estamos vivendo dias de sofrimento, pós além de perder tudo, estamos sem uma
fonte de renda. Caso o prefeito Marcelo Brandão não se reúna com a gente para
dar uma solução a nossa situação até a próxima terça-feira, 9 de maio, vamos
mobilizar o centro da cidade em um protesto, para ver se a gente consegue
chamar a atenção das autoridades sobre a situação que estamos passando. Espero
que o prefeito até lá, se reúna com a gente e aponte uma solução para todos
nós”. Disse o artesão.
Os
vereadores se prontificaram a conversar diretamente com o prefeito Marcelo,
para verem de qual forma o problema dos artesãos será resolvido. “Até porque são
pessoas que tiravam dali o sustento das suas famílias e até então nenhuma
solução foi dada para que aquelas 32 famílias possam voltar a trabalhar com
dignidade”. Disse o vereador Deteval Brandão.
Fonte: Caboronga Notícia
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