Na abertura do Jornal Nacional desta quarta-feira (17), o
apresentador William Bonner chamou Michel Temer de ex-presidente ao noticiar
esquemas de corrupção envolvendo os nomes do atual presidente, Eduardo Cunha e
Aécio Neves. Nas redes sociais, o erro foi percebido pelos internautas, que já
repercutiram a notícia.
"William Bonner no melhor ato falho da história - chamou o Temer de ex-presidente agora no Jornal Nacional", comentou uma seguidora. O ex-ministro da saúde Alexandre Padilha também apontou o erro de Bonner no Twitter.
"William Bonner no melhor ato falho da história - chamou o Temer de ex-presidente agora no Jornal Nacional", comentou uma seguidora. O ex-ministro da saúde Alexandre Padilha também apontou o erro de Bonner no Twitter.
Ainda durante a cobertura da Globo, a repórter Zileide Silva
entrou ao vivo da Câmara dos Deputados, em Brasília, e uma mulher apareceu no
vídeo com a placa "Eu votei na Dilma".
Entenda o caso
"Tem que manter isso, viu?", disse o presidente
Michel Temer (PMDB) sobre mesada milionária ao ex-presidente da Câmara Eduardo
Cunha (PMDB), segundo revelou o executivo Joesley Batista, do Grupo JBS. A
informação foi revelada com exclusividade pelo jornalista Lauro Jardim, no site
do jornal O Globo. Joesley diz ter gravado conversa com Temer na noite de 7 de
março durante reunião de cerca de 40 minutos no Palácio do Jaburu.
O executivo disse que comentou detalhes com o presidente da
mesada também paga ao lobista Lúcio Funaro, antigo aliado de Cunha. Os dois
estão presos - o ex-deputado pegou 15 anos e quatro meses de condenação imposta
pelo juiz federal Sérgio Moro; o lobista está custodiado preventivamente em
Brasília. Em depoimento aos procuradores da força-tarefa da Lava Jato, Joesley
disse que "não foi" Temer quem determinou a mesada a Eduardo Cunha.
Mas ele afirma que o presidente "tinha pleno conhecimento" da
operação pelo silêncio do peemedebista.
Os pagamentos ilícitos foram monitorados pela Polícia
Federal. O procedimento é denominado "ação controlada" - com
autorização judicial, agentes seguem os alvos, fazem filmagens e gravações
ambientais. Um repasse filmado foi de R$ 400 mil para uma irmã de Funaro,
Roberta.
Fonte: Diário de Pernambuco
Tópicos:
Notícias