Após encontro com o
governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), com sinalização de um possível
apoio à candidatura do tucano à Presidência da República, o presidente da
Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que o DEM “não tem
condições de apoiar o PSDB para presidente”.
“Primeiro, temos de organizar
o DEM. Queremos ter pelo menos 10 ou 12 candidatos a governador para eleger uns
5. Qualquer discussão com qualquer partido passa primeiro pelo projeto do DEM
em todo o país”, justificou, em entrevista ao site Poder360. O parlamentar
citou também uma postura de imposição do PSDB sobre sua legenda. “A relação com
o PSDB nas duas últimas eleições foi de quase imposição na eleição
presidencial, deles em relação à gente. Foi 1 constrangimento em 2010. Em 2014,
uma chapa puro-sangue [só de tucanos]”, apontou.
Maia também pontuou que a
escolha do nome consideraria também o potencial de crescimento do postulante.
“Acho que irá para o 2º turno quem estiver com 15% a 20%. Será uma eleição
aberta para todos. Para o DEM abrir mão de ter candidato próprio, até para o
PSDB, a discussão começa na questão dos Estados [quem vai apoiar quem para
governador], começando por São Paulo”, avaliou.
Ele questionou também a
possibilidade do PSDB devolver a parceria ao DEM em 2018, na disputa pelo
governo de São Paulo. “Será que o PSDB está disposto a apoiar o melhor
candidato em São Paulo, que é o deputado federal Rodrigo Garcia, do DEM?
[Garcia é atualmente secretário da Habitação do governo de Geraldo Alckmin]”.
Por fim, questionado sobre a
posição do partido na votação da admissibilidade da denúncia contra Temer, Maia
destacou que a bancada “tem que dar quórum”. “Como eu sempre disse desde o 1º
momento, o DEM não vai ser o partido que vai jogar nenhuma instabilidade para o
Brasil. E nós vamos continuar na mesma posição”.e também nas
demandas de transportes das pessoas que necessitam fazer tratamento de saúde ou
outras necessidades.
Fonte: Bahia Notícia
Fonte: Bahia Notícia
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