A coordenadora geral da REDEH (Rede de Desenvolvimento Humano) Thais Corra esteve reunida na cidade de Pintadas dialogar com as cooperativas que fazem parte de sua rede as ações desenvolvidas ao longo dos 12 anos de história do Projeto Adapta Sertão gerido pela instituição.
Participaram da atividade presidentes e diretores das cooperativas COOPOFITE de Pé de Serra, COOPES de Capim Grossso, COOPAITA de Itaberaba, SICOOB Sertão e COOPSERTÃO de Pintadas onde cada um pôde apresentar a situação em que se encontram, destacando a relação com o Adapta Sertão e os trabalhos do projeto que ajudaram no desenvolvimento de cada instituição e para Thais essa atividade foi um momento de compartilhar os aprendizados.
“ Esse encontro foi uma maneira de compartilhar as lições aprendidas
nesses 12 anos do Adapta Sertão, como as
etapas, os eixos de desenvolvimento e essa integração ajudou a ver sobretudo a
parte das cooperativas que tem um papel sobretudo na metodologia do Projeto.
Ouvimos as cooperativas, ouvimos os seus problemas, mas também conseguimos uma
convergência em termo de um caminho para
trilhar, sobretudo que esse ciclo do Adapta
Sertão que teve apoio da REDEH está chegando ao fim e vai caber agora as
cooperativas buscar os seus próprios recursos e que muitos estão disponíveis
aqui no Território,” disse Thais.
As cooperativas presentes destacaram o capital de giro como uma grande dificuldade encontrada e, por isso, algumas estão endividadas, precisando criar estratégias para melhorar sua gestão e consequentemente ter sustentabilidade financeira.
Foram destacadas ações para reverter esse quadro como capacitar as pessoas para trabalhar dentro das cooperativas que entendam a essência do cooperativismo, avaliar a equipe de gestão, a definição de um foco, as entidades precisam caminhar com suas próprias pernas e melhorar o relacionamento dos cooperados com a cooperativa, para que todos se sintam parte dela.
As cooperativas presentes destacaram o capital de giro como uma grande dificuldade encontrada e, por isso, algumas estão endividadas, precisando criar estratégias para melhorar sua gestão e consequentemente ter sustentabilidade financeira.
Foram destacadas ações para reverter esse quadro como capacitar as pessoas para trabalhar dentro das cooperativas que entendam a essência do cooperativismo, avaliar a equipe de gestão, a definição de um foco, as entidades precisam caminhar com suas próprias pernas e melhorar o relacionamento dos cooperados com a cooperativa, para que todos se sintam parte dela.
O presidente da COOPES, Paulo destacou a contribuição feita pelo Adapta
Sertão a cooperativa.
O adapta Sertão teve um papel e continua tendo ma organização da gestão da cooperativa e também na aquisição de implementos de extração e beneficiamento de alguns produtos sobretudo do Licurí o nosso carro chefe e com o Adapta Sertão nós conseguimos maquinas para quebrar o Licurí, despelar e extrair o azeite do Licurí,” afirmou Paulo.
O adapta Sertão teve um papel e continua tendo ma organização da gestão da cooperativa e também na aquisição de implementos de extração e beneficiamento de alguns produtos sobretudo do Licurí o nosso carro chefe e com o Adapta Sertão nós conseguimos maquinas para quebrar o Licurí, despelar e extrair o azeite do Licurí,” afirmou Paulo.
Já Josaniel Azevedo Azevedo, coordenador do
Conselho Fiscal da COOPAITA destacou as ações cooperativistas desenvolvidas
pelo Projeto.
“O Adapta Sertão tem uma grande importância para o cooperativismos e o desenvolvimento humano na nossa região, onde contribui para um sistema de inclusão social, empoderamento das classes que são discriminadas e a gente não poderia ficar de fora desse processo, por isso a COOPAITA abraçou a causa e vestiu a camisa e internalizou esse sistema sustentável de produção”, afirmou Josaniel.
“O Adapta Sertão tem uma grande importância para o cooperativismos e o desenvolvimento humano na nossa região, onde contribui para um sistema de inclusão social, empoderamento das classes que são discriminadas e a gente não poderia ficar de fora desse processo, por isso a COOPAITA abraçou a causa e vestiu a camisa e internalizou esse sistema sustentável de produção”, afirmou Josaniel.
Sobre o Adapta Sertão
O Adapta Sertão é uma coalizão de organizações que atua no semiárido
Brasileiro buscando viabilizar estratégias e tecnologias sociais para adaptação
a mudança climática da agricultura familiar. Tem como foco de atuação inicial o interior da Bahia, especificamente, o
Território Identidade Bacia Jacuípe e municípios vizinhos.
O Adapta Sertão promove o cooperativismo como forma de desenvolvimento
local e aposta no empreendedorismo para fazer frente aos desafios. Sua
estratégia começa pela estruturação das propriedades rurais a partir do Modulo
Agroecológico Inteligente e Sustentável (MAIS), que foi cuidadosamente
desenhado a partir de experimentação e observação prática visando permitir às
famílias agricultoras continuar a produzir alimentos também durante as secas
anuais ou no caso de uma estiagem prolongada.
O acesso ao crédito, o beneficiamento e processamento adequado dos
produtos, o estímulo a comercialização são as outras vertentes trabalhadas no
modelo proposto.
O Adapta Sertão coloca também a disposição da agricultura familiar os
recursos da pesquisa científica e a articulação de políticas públicas de modo a
aprimorar a alocação de recursos técnicos, financeiros e humanos.
Depois de muita pesquisa, experimentação de campo e visitas técnicas nas
unidades demonstrativas de agricultores baianos com vários níveis de
desenvolvimento e inovação, o Adapta Sertão desenvolveu o MAIS. O MAIS surge de
uma reflexão profunda para incluir o novo cenário climático no planejamento da
produção agrícola e pecuária da região semiárida. De fato, cada bioma
brasileiro está sendo afetado por uma mudança, seja falta ou excesso de chuva,
que precisa de tecnologias e estratégias inovadoras de adaptação. O MAIS nesta
perspectiva é um sistema pioneiro, pois olha à mudança do clima como
oportunidade para fortalecer o cooperativismo, a pecuária e a agricultura
regional.
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