Com o objetivo de comemorar os 50 anos de fundação do Movimento de Organização Comunitária (MOC) na Bahia, os deputados estaduais Gika Lopes e Fátima Nunes, ambos do Partido dos Trabalhadores (PT), promovem no próximo quarta-feira (14), uma sessão especial, a partir das 15 horas, no plenário da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba).
De acordo com o deputado Gika Lopes, a intenção é parabenizar a atuação do MOC e sua contribuição de transformação de realidades nas comunidades do semiárido baiano, promovendo em diversas famílias o despertar crítico e protagonismo na luta por políticas públicas que asseguram o desenvolvimento sustentável e o fortalecimento da agricultura familiar e economia solidária.
“O meu mandato tem o MOC como referência de atuação, acreditamos ser muito importante promover o fortalecimento das associações, porque isso garante mais autonomia das comunidades, por meio de espaços de debates e formação, é possível promover o protagonismo dessas famílias na luta pelos seus direitos”, afirmou o deputado.
Defesa dos direitos dos movimentos sociais faz parte da bandeira do mandato da deputada Fátima Nunes. Para a parlamentar, as ações de participação social do MOC, principalmente por meio do semiárido baiano, fortalece o trabalho executado pela entidade.
“O MOC é importante para nossa população, inclusive quando se trata do exercício da cidadania. O desenvolvimento social e práticas democráticas perpetuam por diversas áreas da instituição, priorizando os pequenos agricultores e agricultoras, organizações populares. São 50 anos de muito trabalho e devemos reconhecer tudo que é desenvolvido pelos participantes do MOC. São 50 anos realizando o trabalho nas comunidades, envolvendo relações entre àqueles que mais precisam, como crianças e adolescentes em situação de risco”, ressaltou a parlamentar.
O Movimento de Organização Comunitária – MOC
Criado em 1967, o MOC é uma organização não governamental que surgiu com o objetivo de organizar as comunidades carentes de Feira de Santana. No decorrer da década de 1970, o foco de atuação se deslocou para as comunidades rurais do Semiárido baiano, especialmente na Região Sisaleira. Hoje presente nos Territórios do Sisal, Bacia do Jacuípe e Portal do Sertão, busca pelo desenvolvimento sustentável desenvolvendo ações de fortalecimento da sociedade civil, da agricultura familiar, dos direitos de mulheres, homens, jovens, crianças e adolescentes, da educação do campo, da comunicação comunitária e do acesso à água, agroecologia e alimentação saudável.
O objetivo central do MOC foi e continua sendo despertar as pessoas para que descubram a força da sua organização na luta por seus direitos e, assim, exerçam sua cidadania. As ações estratégicas do MOC se baseiam na luta pelos direitos humanos implica numa democracia não somente representativa, mas, sobretudo também participativa, e que não há democracia sem o protagonismo dos sujeitos de direitos e sem o pleno desenvolvimento dessas pessoas e de suas comunidades. Sendo assim, não há democracia nem liberdade civil e política sem a garantia de direitos fundamentais como alimentação, educação, saúde, lazer, trabalho e renda, dentre outros.
Exposição “Por um sertão justo”
A partir desta segunda-feira, 11, o MOC estará contando sua trajetória por meio da exposição “Por um sertão justo”, no saguão Josapht Marinho da Assembleia Legislativa da Bahia, na oportunidade, também estão sendo expostos e comercializados produtos da agricultura familiar e economia solidária, oriundos do semiárido baiano. A exposição fica aberta até a próxima quinta-feira, 14, data da sessão especial.
Fonte: ASCOM Fátima Nunes
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