O pedido de recurso, em
segunda instância, da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no
caso do triplex do Guarujá foi entregue no Tribunal Regional Federal da 4ª
Região (TRF-4), na última desta segunda-feira (11).
Lula foi condenado pelo juiz
Sérgio Moro a nove anos e seis meses de prisão pelos crimes de lavagem de
dinheiro e corrupção passiva.
Segundo informações da
Agência Brasil, no documento de 490 páginas, os 12 advogados de defesa
argumentaram que um conjunto de equívocos justifica a nulidade ou a reversão da
condenação. Além disso, eles sustentam que o ex-presidente deva depor de novo no
processo.
"O pedido foi baseado
na demonstração de que o juiz de primeiro grau jamais teve interesse em apurar
a realidade dos fatos e atuou como verdadeiro acusador: enquanto o MPF fez 138
perguntas a Lula durante o seu interrogatório, o juiz formulou 347 questões ao
ex-presidente, a maior parte delas sem qualquer relação com o processo",
descreve a equipe de defesa.
Para eles, a análise de
Moro foi "parcial e facciosa" e "descoberta de qualquer elemento
probatório idôneo", pois justificam que a sentença foi proferida com base
apenas na "narrativa isolada" do ex-presidente da construtora OAS,
José Aldemário Pinheiro Filho, o Léo Pinheiro.
Fonte: Agência Brasil
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