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COOPEPS traz a cultura indígena para dentro da escola, em Pé de Serra



Na quinta-feira (5), foi realizado na cidade  de Pé de Serra a culminância do  projeto Viver Pindorama,  desenvolvido pela cooperativa de educação COOPEPS, a qual buscou trazer a cultura e vivência dos índios para o ambiente escolar, envolvendo seus estudantes do grupo 3 (3 anos) até o 9° ano do ensino fundamental.


Cada ano a escola trabalha uma temática diferente que é desenvolvida durante o período letivo, buscando levar para as crianças conhecimentos que vão bem além das matérias tradicionais. O Viver Pindorama: “Vamos a terra das palmeiras?”, buscou desconstruir imagens genéricas e exóticas e criar uma visão empática em relação aos povos indígenas, onde foi buscado nos estudantes despertar a sensibilidade em relação as lutas e costumes desses povos.

“Ensinamos para a nossa sociedade e comunidade a importância que o povo indígena tem no nosso meio, expomos também não só para os adultos mas as crianças que o índio ele pode ir e se incluir ao meio no qual ele quiser, não só apenas na mata ou nas aldeias mais sim no nosso meio, mostramos também que a escola não é apenas português e matemática e sim um espaço de novos conhecimentos, como vimos hoje, fizemos da escola a nossa aldeia”, disse Elizilda Fernandes da COOPEPS.

O projeto não ficou apenas na teoria pois na sua culminância contou com vários eixos temáticos entre elas apresentações de dança e teatro, assim como a participação da comunidade indígena Payayá.
Quem esteve no evento pôde ver os olhares das mães e pais corujas assistindo e registrando seus filhos  com muito orgulho, além dos professores que estavam lá acompanhando e coordenando os seus pupilos bem de perto.


Em entrevista ao VR14 a mãe de estudantes da COOPEPS Laima Aparecida, falou da importância do projeto e como é ver um filho participar do mesmo.

“ O Projeto Pindorama é fantástico eu enquanto mãe e também professora estou muito feliz, e a garotada aprendeu na prática trazendo a cultura indígena dentro da sala e demostravam o quanto aprenderam nas brilhantes apresentações”, afirmou Laima.

Mas quem realmente aprovou o Viver Pindorama foi a garotada, logo que, ao termino de cada apresentação todos puderam ver a satisfação nos olhares e sorrisos de cada uma delas e uma dessas crianças, foi a pequena Soraya Carneiro a qual disse que se sentiu como uma índia de verdade.

“Foi muito bom participar desse projeto porque não só eu mas também os meus amigos descobrimos como é ser um índio de verdade e também descobrimos que a comunidade indígena não maltrata a natureza, mas sim a protege cada vez mais”, enfatizou a estudante.

Já para Ana Luísa, o dia foi de aprendizagem, logo que, o universo indígena é completamente diferente do que o dela e que temos de respeitar cada cultura, etnia e raça.

“Nossa foi muito bom apresentar aqui e aprender sobre os índios a qual é muito diferente da nossa, descobri que o deus dos indígenas não é o mesmo que o nosso do “homem branco”, e sim o Deus Tupã o qual eles buscam agradecer antes de recolher alguma coisa na natureza, um aprendizado único levarei daqui hoje e que temos e devemos respeitar todos os tipos de cultura, etnia, raça e religião principalmente a dos indígenas que tem tanto a ensinar para gente”, concluiu Ana.

A equipe do VR14 produziu uma matéria especial em vídeo que em breve será divulgada. 


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Da redação do VR14
Dell Brandão, Maike Gonçalves, Gerislan |Lima e Jorge Henrique  
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