Cada ano a escola trabalha uma temática diferente que é desenvolvida durante o período letivo, buscando levar para as crianças conhecimentos que vão bem além das matérias tradicionais. O Viver Pindorama: “Vamos a terra das palmeiras?”, buscou desconstruir imagens genéricas e exóticas e criar uma visão empática em relação aos povos indígenas, onde foi buscado nos estudantes despertar a sensibilidade em relação as lutas e costumes desses povos.
“Ensinamos para a nossa sociedade e comunidade a importância
que o povo indígena tem no nosso meio, expomos também não só para os adultos
mas as crianças que o índio ele pode ir e se incluir ao meio no qual ele
quiser, não só apenas na mata ou nas aldeias mais sim no nosso meio, mostramos
também que a escola não é apenas português e matemática e sim um espaço de
novos conhecimentos, como vimos hoje, fizemos da escola a nossa aldeia”, disse
Elizilda Fernandes da COOPEPS.
O projeto não ficou apenas na teoria pois na sua culminância
contou com vários eixos temáticos entre elas apresentações de dança e teatro,
assim como a participação da comunidade indígena Payayá.
Quem esteve no evento pôde ver os olhares das mães e pais
corujas assistindo e registrando seus filhos com muito orgulho, além dos professores que
estavam lá acompanhando e coordenando os seus pupilos bem de perto.
Em entrevista ao VR14 a mãe de estudantes da COOPEPS Laima
Aparecida, falou da importância do projeto e como é ver um filho participar do
mesmo.
“ O Projeto Pindorama é fantástico eu enquanto mãe e também
professora estou muito feliz, e a garotada aprendeu na prática trazendo a
cultura indígena dentro da sala e demostravam o quanto aprenderam nas
brilhantes apresentações”, afirmou Laima.
Mas quem realmente aprovou o Viver Pindorama foi a garotada,
logo que, ao termino de cada apresentação todos puderam ver a satisfação nos
olhares e sorrisos de cada uma delas e uma dessas crianças, foi a pequena
Soraya Carneiro a qual disse que se sentiu como uma índia de verdade.
“Foi muito bom participar desse projeto porque não só eu mas
também os meus amigos descobrimos como é ser um índio de verdade e também
descobrimos que a comunidade indígena não maltrata a natureza, mas sim a
protege cada vez mais”, enfatizou a estudante.
Já para Ana Luísa, o dia foi de aprendizagem, logo que, o
universo indígena é completamente diferente do que o dela e que temos de
respeitar cada cultura, etnia e raça.
“Nossa foi muito bom apresentar aqui e aprender sobre os
índios a qual é muito diferente da nossa, descobri que o deus dos indígenas não
é o mesmo que o nosso do “homem branco”, e sim o Deus Tupã o qual eles buscam
agradecer antes de recolher alguma coisa na natureza, um aprendizado único
levarei daqui hoje e que temos e devemos respeitar todos os tipos de cultura,
etnia, raça e religião principalmente a dos indígenas que tem tanto a ensinar
para gente”, concluiu Ana.
A equipe do VR14 produziu uma matéria especial em vídeo que em breve será divulgada.
Veja as fotos:
A equipe do VR14 produziu uma matéria especial em vídeo que em breve será divulgada.
Veja as fotos:
Para baixar as fotos em boa qualidade no celular acesse a matéria através do navegador, click sobre a imagem, em seguida click na opção baixar imagem ou fazer download da imagem.
Da redação do VR14
Dell Brandão, Maike Gonçalves, Gerislan |Lima e Jorge Henrique
Dell Brandão, Maike Gonçalves, Gerislan |Lima e Jorge Henrique