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Preço médio da gasolina na Bahia chega a R$ 4,33, a média nacional é R$ 4,27


Com valor médio de R$ 4,27 o litro, a gasolina tem aumentado cada vez mais de preço e vem sofrendo alterações constantes em todo o país. Na Bahia, o preço médio do combustível é de R$ 4,33, de acordo com dados levantados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) entre os dias 29 de abril e 5 de maio.

O aumento do preço levou o Ministério Público da Bahia (MP-BA) a instaurar um inquérito civil para investigar os sucessivos aumentos nos postos de gasolina em Salvador. Entre os municípios baianos, Feira de Santana é o lugar onde o consumidor pode comprar gasolina a um preço mais “acessível”, com a média de custo de R$ 4,04. Já o local onde é mais caro abastecer com gasolina é na cidade de Porto Seguro, onde a o combustível pode ser adquirido a média de R$ 4,763 o litro. Comparado a dezembro de 2017, quando o líquido a base de petróleo custava R$ 4,621 na cidade, o preço teve um aumento de R$ 0,14.

 No ano passado, Porto Seguro foi, pela quinta vez consecutiva, o município baiano onde a gasolina tinha o preço mais elevado.  Quando se trata de margem de lucro para os donos de postos, a média estadual é de R$ 0,54, sendo Juazeiro o município com melhor rendimento, garantindo vantagem de R$ 0,85 para os empresários a cada litro de gasolina. Desde o ano passado, o município localizado no Vale do São Francisco tem sido o melhor lugar na Bahia para se vender combustível. Já a cidade com a menor margem de lucro é Serrinha, com proveito de R$ 0,32 por litro. Em Salvador, a média de preço da gasolina é de R$ 4,126, com uma margem de lucro de R$ 0,40 para os donos de postos.
 De acordo com o diretor executivo da Sindicombustíveis, Marcelo Travesso, todo esse processo de reajuste nos preços do combustível começou em julho de 2017, quando a Petrobras mudou a sua forma de tramitar os seus produtos. De fevereiro até hoje, o reajuste foi de 15% no preço do combustível, aumentando 5,5% nos postos de Salvador.

“A gente está vendo reclamação e preocupação pelo preço porque as pessoas estão estabelecendo como referência a última semana de abril, quando a concorrência estava muito acirrada entre os postos”, afirma.

Segundo diretor, o preço do combustível é determinado a partir do mercado internacional, acompanhando o valor do dólar, e se os preços estão altos é porque estão acompanhando o mercado internacional. Isso tudo se reflete nos preços dos postos que, como são concorrentes, acaba aumentando o preço da gasolina para sobreviver no mercado. Ainda segundo ele, desde fevereiro até hoje, o aumento nos postos da capital baiana foi de 15%. Para ele, o aumento ser culpa dos postos não é uma verdade, já que os custos para adquirir o produto e também os impostos sobre ele aumentaram. Quando questionado sobre uma possível prévia de quando os preços poderiam diminuir, Travesso explicou que é praticamente impossível ter um diagnóstico sobre quando os valores podem começar a decrescer.

Fonte Bahia Notícias

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