Em meio à discussão sobre a reforma da
previdência, cada vez mais brasileiros recorrem aos planos privados, de olho na
aposentadoria. Hoje mais de 12 milhões de brasileiros têm planos de previdência
privada.
Segundo a Federação Nacional de Previdência
Privada e Vida (FenaPrevi), o setor fechou outubro de 2017 com R$ 752,22
bilhões em ativos administrados, volume 18,94% superior aos R$ 632,42 bilhões
registrados em outubro de 2016.
O que é previdência privada
A previdência privada é uma aposentadoria que
não está ligada ao sistema do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Ela é
complementar à previdência pública. Todo setor de previdência privada é
fiscalizado pela Superintendência de Seguros Privados (Susep), órgão do governo
federal.
Qual a diferença em relação à Previdência
Social?
Nos planos de previdência privada, é possível
escolher o valor da contribuição e a periodicidade em que ela será feita. Uma
pessoa pode contribuir com R$ 100 uma vez por ano, por exemplo. É claro que o
valor que receberá quando começar a fazer uso dessa previdência será
proporcional ao que contribuiu.
Além disso, o valor investido em um plano de
previdência privada pode ser resgatado pela pessoa se ela desistir do plano. No
momento em que é escolhido um plano, é importante estar atento à forma de
cobrança de de impostos. Independentemente do plano, existe a opção por duas
formas de tributação. Uma delas é a tabela regressiva, que favorece o resgate
do dinheiro de uma só vez.