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Audiência da Alba em Jacobina debate combate à violência e fortalecimento de políticas para as mulheres


Com o objetivo de fortalecer o diálogo com as mulheres do interior na perspectiva de debater e fortalecer as políticas públicas para as mulheres, a Bancada Feminina e a Comissão dos Direitos da Mulher da Assembleia Legislativa da Bahia realizou nesta quinta-feira, 21, a primeira audiência pública itinerante de um conjunto de atividades que estão previstas para este ano. A atividade foi realizada na Câmara de Vereadores de Jacobina por solicitação do vereador Rone do Junco (PT) e foi realizada em parceria com o movimento de mulheres do município.


O evento contou com a maciça participação dos vereadores que apresentaram demandas e sugestões às parlamentares. Estiveram presentes a deputada estadual Neusa Cadore, líder da Bancada Feminina, a deputada Olívia Santana, presidente da Comissão de Direitos da Mulher, e a deputada Maria Del Carmen, que integra a Mesa Diretora da Alba.

Dentre as solicitações apresentadas pelos participantes, a instalação de uma Delegacia de Atendimento à Mulher foi unanimidade. Os números da violência contra a mulher chamam a atenção. Somente em 2018, o Centro de Referência de Atendimento à Mulher registrou 794 atendimentos de vítimas e a Ronda Maria da Penha, implantada no ano passado presta acompanhamento para mais 70 mulheres com medida de protetiva.


 A deputada Neusa disse que a desigualdade entre homens e mulheres é uma questão que precisa ganhar visibilidade, mas ressaltou que Jacobina tem sido muito sensível. A parlamentar destacou a ampliação dos organismos de defesa das mulheres na cidade e os movimentos que a comunidade realizou em diversos episódios de violência. “A nossa preocupação como parlamentar, além de buscar obras para a cidade, também deve ser o cuidado das relações humanas”, afirmou a parlamentar.  
O vereador Rone do Junco agradeceu e parabenizou a Alba pela disponibilidade. A representante do movimento de mulheres, Gildeane Mota, salientou a necessidade de ampliar o debate nas escolas, igrejas e todos os espaços possíveis. “Ainda vivemos numa sociedade patriarcal e machista, é necessário envolver todas as pessoas no enfrentamento da violência”.
A atividade também contou com a presença de lideranças do município, estudantes, professores e entidades de apoio à defesa das mulheres.
Fonte ASCOM
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