Rosângela Martins queria ter um mini porco. Foi até um criador, que lhe garantiu que o pet que estava vendendo não cresceria. Após três anos da compra, o animal cresceu, atingiu 250 kg e é criado como bichinho de estimação em Peruíbe, no litoral de São Paulo.
Lilica, como é chamada pela tutora, tem o próprio colchão, come cerca de 5 kg de comida por dia e recebe toda a atenção da família.
Ao g1, Rosângela contou que a irmã tinha um mini porco. Ela se apaixonou e decidiu comprar um. “O moço [vendedor] me enganou, falou que ela ia ficar pequena. Ela era o filhote menor que tinha. Peguei como mini porco”, explica.
Com o passar do tempo, a mulher percebeu que o bicho continuou a crescer. “Ela foi crescendo, crescendo, e fui vendo que de mini porco não tinha nada. Agora, está esse 'monstro'”, brinca. Com uma alimentação variada, que inclui frutas, legumes e ração, ela pesa atualmente 250 kg e mede 1,60 metro. Às vezes, Rosângela precisa de ajuda de outras pessoas para conseguir alimentá-la.
Apesar de ser gigante, a porca é criada em casa, dividindo quarto com Rosângela e o marido. Ela tem o próprio colchão, dorme com o ventilador ligado para se refrescar e chega a ser mais adestrada que os cachorros da família, pois faz as necessidades no lugar certo, e aprendeu a voltar do passeio sozinha.
Além disso, ela até já recebeu propostas de venda do animal para consumo da carne. “Chegaram a me oferecer R$ 1.500 para matá-la e comer. Mas eu disse: minha porquinha não está à venda. Quem quiser comer, vai no frigorífico”, finaliza.
Fonte Correio