O inquérito policial foi instaurado em outubro do ano passado com o objetivo inicial de apurar a prática de um crime previsto no Estatuto do Idoso. O investigado teria subtraído, mediante fraude, parte da fazenda de seu pai. Medidas investigativas revelaram que o suspeito transferiu parte da propriedade para o nome de um terceiro, um “laranja”, que confessou em interrogatório não ter adquirido a terra e ter feito o registro apenas a pedido do investigado.
No decorrer da investigação, novos elementos surgiram, indicando que o advogado não apenas cometeu essa apropriação indevida, mas também ameaçou seu pai e outros familiares. Além disso, realizou obras na residência do idoso sem qualquer autorização, demonstrando total desrespeito às leis e à integridade do próprio familiar.
Diante das evidências, o Poder Judiciário tomou medidas cautelares diversas da prisão, incluindo o afastamento do suspeito do lar e a proibição de aproximação e contato com o idoso e sua família. Contudo, o investigado desafiou essa decisão judicial, alugando uma casa em frente à do seu pai e mantendo contato diário, ignorando as ordens judiciais.
Adicionalmente, durante o curso do inquérito, o advogado tumultuou o processo fazendo diversas denúncias infundadas contra a própria família, tentando desviar a atenção das autoridades e obstruir a justiça.
Diante da gravidade dos fatos e do desrespeito reiterado às ordens judiciais, a Polícia Civil representou pela prisão preventiva do advogado, que foi deferida nesta segunda-feira (8). Essa medida representa um passo crucial para garantir a segurança e a justiça para o idoso e sua família, além de enviar uma mensagem clara de que crimes contra idosos não serão tolerados pela sociedade e pelas autoridades competentes.
Fonte: Toca News /PCGO